A carruagem balançava suavemente pelas estradas de terra, rangendo discretamente sob o peso dos pensamentos e emoções que preenchiam o interior do veículo. O sol já se escondia atrás das colinas, tingindo o céu com tons de pêssego e violeta.
Ao chegar em casa, Elisa entrou saltitante, com as faces ainda coradas de entusiasmo. Mal pousou a bolsa sobre a cadeira do corredor e já correu até o sofá da sala, jogando-se com leveza e um riso cheio de vida.
— Mãe, ele gostou de mim! — exclamou, os olhos brilhando como se guardassem o pôr do sol em miniatura. — Mesmo depois da derrota, ele veio falar comigo. Isso não é maravilhoso? — disse, cruzando os braços com um suspiro sonhador.
Patrícia entrou em seguida, com um andar mais contido. Sentou-se ao lado da irmã e forçou um sorriso.
— Ainda bem que a mãe dele deixou para servir a sobremesa depois do duelo… — comentou, mexendo em uma das dobras do vestido. — Isso ao menos suavizou um pouco o gosto amargo da tarde.
O sorriso orgulhoso que ilumi