A manhã avançava preguiçosa, e Helena ajeitava os potes de barro sobre a bancada improvisada perto da janela. O cheiro de ervas secas enchia o ar — lavanda, artemísia, alecrim. Ela mexia com cuidado em uma tigela de madeira, misturando o conteúdo com um pequeno bastão de pedra.
— Está prestando atenção, Tristan? — ela perguntou, com um olhar maroto por cima do ombro.
— Com certeza. Você mexe… assim, né? — Ele pegou outro bastão e imitou o movimento dela, só que com tanta força que metade do conteúdo espirrou da tigela e caiu na madeira.
— Ai, não! Isso era cera de abelha com calêndula, você está batendo como se estivesse esmurrando um inimigo &md