Ela sorriu, apertando o papel contra o peito. Sentiu-se protegida, cuidada... pertencente a ele, mesmo sem que ele dissesse isso com todas as palavras. Pegou o celular. Havia uma mensagem recente dele.
Joaquim:
“Sonhei com você o caminho todo. Me avisa quando acordar. ”
Ela respondeu com os dedos ainda sonolentos:
Alina:
“Acordei agora… A cama ficou vazia sem você. Obrigada por ontem. Foi lindo. ”
Poucos segundos depois, ele digitava.
Joaquim:
“Você que é linda. Ainda estou com seu cheiro. Volta logo. ”
Ela mordeu o lábio, sorrindo boba.
Minutos depois, Marina bateu na porta animada.
— Bom dia, dorminhoca! Tá pronta pra nossa aventura literária?
Alina riu, correu para o banheiro e começou a se arrumar. No caminho até o café da manhã, as duas conversavam animadas, e Marina logo puxou o assunto:
— Se der tempo, queria ir até aquele sebo antigo no centro. Dizem que tem edições raras de livros esgotados.
— Podemos encaixar isso sim. Vai depender do tempo. — Alina respondeu, já colocando o