Meu braço passou ao redor da cintura dela, só para que meu corpo encostasse no dela. Nada mais. Não dessa vez.
Apenas... tê-la ali. Sentir sua presença. Sentir o corpo dela se render ao meu, mesmo sem dizer nada.
O peito afrouxou. Os ombros relaxaram.
E por fim... minha mente parou.
Alina era minha válvula de escape.
Minha droga mais forte.
A única que eu não conseguia controlar.
E dormi.
Ele entrou.
Eu ouvi seus passos antes mesmo da maçaneta girar.
Meu coração disparou, mas continuei de olhos fechados, com a respiração controlada, fingindo que dormia. Talvez... porque não sabia como enfrentá-lo. Ou talvez... porque desejava saber o que ele faria sem palavras.
Quando ele fechou a porta, senti meu quarto se encher com o cheiro dele. Banho recém tomado, aquele perfume amadeirado forte, viril, que grudava na minha pele sempre que ele me tocava.
Meu corpo reagiu antes de mim.
A presença dele me dava uma mistura de ansiedade e alívio. Um frio na barriga constante, como se meu