E o pior?
Eu também.
Com os olhos presos nos meus, ele levou a mão até minha nuca e me puxou para um beijo. Quente. Lento. Mas com uma intensidade que me desmontava por dentro.
— "Você é minha válvula de escape, Alina..." — ele sussurrou contra meus lábios. — "Mas também é o meu vício."
— "Joaquim..." — tentei protestar, mas meu corpo já não me obedecia.
— "Shhh... agora deixa eu te lembrar por que você não consegue me chamar de senhor quando está debaixo de mim..."
E então ele tomou minha boca com fome.
E qualquer resistência que ainda existia… evaporou.
A forma como ele me beijava não deixava dúvidas — eu era dele.
Totalmente.
Seus lábios estavam famintos, mas seu toque era lento, proposital, como se ele quisesse me provar, saborear cada reação minha. Seu corpo se encaixava no meu com uma precisão quase cruel. Era como se cada parte dele tivesse sido moldada para mim.
— "Você sente isso?" — ele sussurrou contra meus lábios, com a respiração quente. — "Esse maldito fogo qu