O resto foi uma dança silenciosa, onde os corpos falaram por si mesmos. O desejo se tornou uma linguagem própria, que os envolveu e os con-sumiu, mas nunca os separou. Cada toque, cada respiração compartilhada, fez com que a tensão que haviam construído por tanto tempo final-mente se dissipasse, deixando apenas o sabor doce da entrega mútua.
Era mais do que sexo; era a união de almas, a confirmação de algo que não precisava ser dito, mas que estava presente em cada olhar, em cada gesto. Eles se perderam no momento, sem pressa, sem palavras, apenas permitindo que seus corpos, finalmente, falassem o que a alma já sabia.
A luz da manhã filtrava-se pelas frestas das cortinas quando Alina abriu os olhos. Por um segundo, pen-sou estar sonhando. Mas então sentiu a mão firme de Joaquim repousada em sua cintura, os dedos levemente entrelaçados aos dela. Ele ainda dormia, o peito subindo e descendo com calma, o rosto sereno — diferente do homem feroz que a tomara na noite anterior.
Ela se virou