— Ótimo. Mas não vou confiar só neles. Vamos conduzir nossa própria investigação. Quero drones, rastreamento de
câmeras, contatos nos aeroportos e rodoviárias. Vasculhem os arredores da cidade. Eu quero esse carro localizado!
Enquanto isso, a poucos quilômetros dali, em uma estrada deserta, um carro seguia em alta velocidade. No banco de trás, Alina estava amordaçada, os olhos arregalados e o corpo tremendo. Ela não tinha ideia de quem era o homem que a havia levado nem por quê. Clara, sentada ao lado do motorista — seu cúmplice disfarçado —, mantinha o rosto tenso, embora seus olhos brilhassem de ódio e satisfação.
— Acalme-se, querida — murmurou Clara com sarcasmo. — Só precisamos conversar com o Joaquim. Tenho certeza que ele vai fazer de tudo por você.
O carro parou em frente a um galpão abandonado. Um homem de meia-idade, vestindo roupas caras, aguardava do lado de fora, fumando um charuto. Seus olhos frios analisaram Alina como se ela fosse apenas uma peça de barganha.
— Trouxe