Capitulo 125

— Justiça? — O homem riu, debochado. — Clara, querida, vamos ser sinceros. Isso aqui é sobre dinheiro. E vingança.

Alina tentou se mexer, mas as cordas eram firmes. A pele fina de seus pulsos começava a ficar marcada, e o frio no

ambiente fazia seu corpo inteiro doer.

— Joaquim… não vai ceder — disse ela, com dificuldade. — E... e se ele descobrir que foi você, Clara…

— Ele não vai descobrir — respondeu Clara, a voz dura. — Não se eu tiver um pouco de sorte.

O homem deu um passo à frente, ficando a centímetros de Alina. Seu olhar era cortante, calculista.

— Joaquim destruiu meus negócios. Me humilhou. Tirou tudo o que eu construí com as próprias mãos. Mas agora… — ele estalou os dedos — agora eu tenho a chave para fazer ele sangrar.

Ele pegou o celular e tirou uma foto de Alina, aproximando o rosto dela com brutalidade. Ela tentou virar, mas ele segurou seu queixo com força.

— A primeira mensagem vai hoje à noite. Se ele quiser que você volte viva… vai obedecer cada ordem.

Na mansão,
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