— Justiça? — O homem riu, debochado. — Clara, querida, vamos ser sinceros. Isso aqui é sobre dinheiro. E vingança.
Alina tentou se mexer, mas as cordas eram firmes. A pele fina de seus pulsos começava a ficar marcada, e o frio no
ambiente fazia seu corpo inteiro doer.
— Joaquim… não vai ceder — disse ela, com dificuldade. — E... e se ele descobrir que foi você, Clara…
— Ele não vai descobrir — respondeu Clara, a voz dura. — Não se eu tiver um pouco de sorte.
O homem deu um passo à frente, ficando a centímetros de Alina. Seu olhar era cortante, calculista.
— Joaquim destruiu meus negócios. Me humilhou. Tirou tudo o que eu construí com as próprias mãos. Mas agora… — ele estalou os dedos — agora eu tenho a chave para fazer ele sangrar.
Ele pegou o celular e tirou uma foto de Alina, aproximando o rosto dela com brutalidade. Ela tentou virar, mas ele segurou seu queixo com força.
— A primeira mensagem vai hoje à noite. Se ele quiser que você volte viva… vai obedecer cada ordem.
Na mansão,