Depois, deitados lado a lado, ainda ofegantes, ele a puxou para seu peito, abraçando-a com força. O silêncio era confortável, preenchido pelo som de suas respirações desacelerando.
— Promete que não vai mais embora sem falar comigo? — ele perguntou, beijando o topo da cabeça dela.
— Prometo... — ela murmurou, aconchegada no calor dos braços dele. — Mas só se prometer que vai
continuar sendo meu abrigo.
— Eu já sou. Sempre fui. Mesmo quando não sabia — respondeu, apertando-a ainda mais contra o peito.
E ali, entre lençóis e juras silenciosas, eles descansaram — dois corações finalmente em paz um com o outro.
Duas horas se passaram até que, com muito custo, Joaquim permitiu que Alina deixasse o quarto. Ele estava deitado na cama, com o peito nu, os cabelos bagunçados e o olhar preguiçoso fixo nela.
— Onde vai? — ele perguntou, com um tom manhoso e um leve sorriso.
— Preciso voltar pra Isa… já estou fora por tempo demais.
— Eu ainda não estou satisfeito… — murmurou, puxando-a pelo braço