O silêncio após o ritual durou pouco.
Dois dias depois, o céu sobre Raventon escureceu com uma tempestade repentina — relâmpagos dançavam entre nuvens negras como tinta, e um vento cortante assobiava entre os galhos.
Na estrada principal da cidade, uma figura solitária surgia sob a chuva.
Um homem alto, envolto em um sobretudo escuro, com botas pesadas e uma espada presa às costas. O cabelo era prateado, os olhos frios como gelo. No peito, preso por correntes, ele carregava um medalhão antigo com um símbolo estranho: três espirais entrelaçadas por uma serpente.
Nome: Cael Arganis.
Ordem: Silenciadores do Abismo.
Função: Erradicar tudo que toca o véu.
Na cabana, Brianna terminava de traçar novos símbolos de proteção quando sentiu. Um frio atravessando sua espinha, como se alguém a observasse sem estar ali.
— Alguém cruzou o limite do bosque. — murmurou.
Peter farejou o ar, em forma humana, já em alerta.
— Não é lobisomem. Nem vampiro. Tem cheiro de ferro, óleo... e morte.
Klaus surgi