A noite parecia respirar.
A floresta estava silenciosa demais, como se cada folha, cada galho, temesse o que se formava no centro da antiga clareira das bruxas. Era ali que Brianna escolhera executar o ritual — um local ancestral, onde as primeiras mulheres Silver haviam selado segredos com sangue e fogo.
Ela estava ajoelhada dentro de um círculo triplo de sal, sangue e cinzas humanas, vestida com um manto negro bordado com runas prateadas que brilhavam sob a luz da lua. Os olhos fechados. Os dedos trêmulos.
Peter estava à sua esquerda, na forma humana, com o peito nu e sujo de terra. Ele segurava uma adaga de osso de lobo e olhava para o solo com raiva contida.
À direita, Klaus. Frio, pálido, vestido em preto absoluto, com os olhos vermelhos fixos em Brianna como se ela fosse o próprio altar. Nas mãos, um cálice de prata preenchido com o próprio sangue.
— Vocês sabem o que isso significa? — Brianna sussurrou, sem abrir os olhos. — Cada um de vocês está aqui porque o pacto foi quebrad