O cheiro de enxofre foi o primeiro aviso.
Brianna acordou com o nariz sangrando. A noite estava pesada, como se o próprio ar tivesse se tornado mais denso, mais viscoso. Sentia a energia da floresta ao redor da cabana estremecer em desordem. As árvores sussurravam seu nome, mas de forma errada. Como se uma força antiga tentasse imitá-las.
Ela ergueu o grimório. As páginas tremiam.
Um símbolo começou a surgir sozinho, queimado no couro da capa. Um círculo com garras, olhos e runas esquecidas. Uma palavra se formou ao centro, na língua das primeiras bruxas:
"Voratuul."
Ela nunca ouvira aquilo antes, mas o nome lhe causou náusea. Medo primitivo. A intuição gritou: isso não era de Raventon. Era anterior. Subterrâneo. Selvagem.
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Na mansão Kemmerson, Klaus despertou em sua cripta, ofegante. Sonhara com a antiga Raventon — uma vila pagã enegrecida por fogueiras e rituais de sacrifício. E no centro de tudo, um altar de ossos e tentáculos, coberto por sangue humano e magia ancestral.
Ele se