O toque da mulher foi frio como o esquecimento.
Quando Brianna entrelaçou os dedos aos dela, o mundo desfez-se como um véu sendo rasgado. As árvores desapareceram, o chão sumiu, e até a dor do selo em seu peito pareceu distante.
Ela despertou em um plano entre mundos.
Ali, tudo era branco. Sem cor, sem som, sem forma — exceto por duas presenças: ela e a mulher. A antiga bruxa.
— Você está dentro da fonte, disse a mulher. — O lugar de onde todas as bruxas extraem poder… mas também de onde o abismo escuta.
Brianna olhou ao redor. — Isso é… o mundo da magia?
— É o ventre da criação e da destruição. Onde o poder nasce antes de ser nomeado.
A bruxa então se ajoelhou e, com um gesto, desenhou dois símbolos no ar: um sol invertido e uma serpente devorando a própria cauda.
— Aqui, você fará sua escolha. Mas primeiro… precisa ser dilacerada.
Antes que Brianna reagisse, mãos invisíveis a puxaram para trás.
Sons surgiram — gritos, sussurros, lembranças. Imagens atravessaram sua mente com brutali