Dias se passaram. A tensão havia se transformado em expectativa, e Rafaella mal conseguia esconder o nervosismo enquanto aguardava o resultado da prova. Santiago a acompanhava silenciosamente, respeitando cada momento, mas sempre por perto — mesmo quando ela dizia que precisava de espaço.
Na manhã daquela segunda-feira, o resultado finalmente saiu.
Rafaella olhou para a tela do notebook, a respiração suspensa. Os olhos marejaram assim que leu seu nome: "Aprovada – Delegada da Polícia Civil do Estado de São Paulo."
Ela cobriu a boca com as mãos, tremendo de emoção. Rebeca gritou no quarto ao lado, correndo para abraçá-la. Santiago, ao ver a cena, também sorriu e se aproximou.
— Você conseguiu, minha delegada... — disse ele, com os olhos brilhando.
— Consegui... — ela sussurrou com orgulho, abraçando-o forte.
Mas com a conquista, vinha a escolha.
Rafaella precisaria voltar ao Brasil. E agora com um cargo oficial, sua permanência na Argentina era impossível.
A notícia não agradou a famíl