Bruno saiu do hospital com o coração em chamas. O ar da madrugada estava frio, mas ele mal sentia. Cada passo era pesado, como se sua alma carregasse chumbo. Quando finalmente se afastou o suficiente da entrada principal, sacou o celular, discou um número que poucos conheciam e, ao ser atendido, sua voz saiu firme, carregada de fúria:
— Descubra quem tentou contra a vida da Rafaella… e o destrua.
Do outro lado, apenas um “Sim, senhor” foi ouvido.
Ele desligou e ficou ali, encarando o vazio da noite, tentando controlar a raiva que subia pelo peito como um incêndio. Rafaella, aquela garota por quem ele tinha destruído o próprio coração, estava agora entre a vida e a morte. E ele… ele não podia permitir que isso ficasse impune.
Dez minutos depois, o telefone tocou.
— Fala. — Bruno atendeu de imediato, impaciente.
A voz do outro lado, fria e eficiente, não deixou espaço para dúvidas:
— Chefe, temos a ligação. A pessoa por trás disso é seu irmão do meio… Bernardo. Junto com a esposa dele,