Renata estava na cozinha, preparando café, quando percebeu que algo estava errado — o telefone não funcionava, o wi-fi havia sumido, e as mensagens não chegavam. Bernardo, impaciente, já tinha recebido três ligações de funcionários falando sobre “interdições”, “investigações” e “bloqueios judiciais”. A empresa, os carros, até os cartões de crédito estavam travados.
— Isso não pode ser coincidência! — esbravejou Bernardo, jogando o celular contra o sofá. — Aposto que foi o Bruno... Ele descobriu. Maldito!
— Bruno não faria isso — murmurou Renata, preocupada, mas no fundo já sentindo um calafrio no estômago. Ela sabia que tinha ido longe demais.
Mas não houve tempo para mais nada.
Um estalo seco na porta. Depois, o estrondo. A madeira foi arrebentada com violência e homens encapuzados invadiram a casa como sombras letais.
— NÃO! — gritou Renata, tentando correr, mas foi empurrada brutalmente contra o chão.
Bernardo tentou reagir, mas foi imobilizado com um golpe preciso no pescoço. Em s