A noite era clara, a lua cheia iluminava a serra como se fosse dia. O vento frio corria pela varanda da cabana, trazendo o cheiro das árvores úmidas e o silêncio profundo da floresta. Kael estava sentado em uma poltrona de madeira robusta, olhando para o horizonte. Zarah saiu da piscina enrolada em uma toalha, os cabelos pingando, e se aproximou com um sorriso provocador.
— “Está me olhando como se eu fosse parte da paisagem,” ela brincou, sentando-se no colo dele.
Kael deslizou a mão pela coxa dela, puxando-a para mais perto.
— “Você é a paisagem, Zarah. É o que me prende aqui.”
O beijo começou suave, mas logo se tornou urgente. A toalha caiu, revelando o corpo úmido e arrepiado. Ele a deitou no tapete felpudo da varanda, o frio da noite contrastando com o calor dos corpos. Moviam-se com intensidade, gemidos abafados pelo vento. O sexo na varanda foi um rito selvagem e íntimo, como se a lua fosse a única testemunha do amor deles.
Exaustos, riram juntos, deitados lado a lado, cobertos