O prédio da Aldren & Co. exalava poder. Mármore frio no saguão, paredes de vidro refletindo a cidade, e um silêncio calculado que parecia dizer que ali apenas homens de peso tinham voz.
Rhaek atravessou o hall sem pedir permissão, cada passo marcando o ritmo de uma ameaça que ainda não tinha nome. O segurança hesitou em intervir, mas um único olhar bastou para fazê-lo recuar.
A secretária de Aldren levantou-se, aflita.
— Senhor, o doutor Aldren está em reunião, não pode…
— Ele pode. — Rhaek cortou, a voz grave como aço. — E vai.
Sem esperar resposta, empurrou a porta de vidro e entrou.
Aldren estava de pé, de costas para a janela, explicando algo a dois executivos que se calaram imediatamente diante da intrusão.
— Senhores — disse ele, sem perder a calma — nos deem alguns minutos.
Os dois saíram sem olhar para trás, deixando a tensão pairar como fumaça no ar.
Aldren virou-se devagar, ajeitando os punhos da camisa sob o terno impecável.
— Rhaek. Que surpresa desagradável.
Rhaek não sor