O sol ainda estava nascendo quando Sophia acordou, o corpo relaxado e levemente dolorido. A lembrança da noite anterior era quente como o cobertor que a cobria — e muito mais satisfatória.
Ela se esticou lentamente, soltando um suspiro de puro contentamento. A blusa larga de Adam escorregava pelo ombro, e o cheiro dele ainda estava ali… em tudo.
Foi então que sentiu o beijo suave em sua clavícula.
— Bom dia, baixinha — murmurou Adam, ainda com a voz rouca de sono, deitado ao lado dela.
— Você acorda sexy desse jeito naturalmente ou faz curso?
Ele riu baixinho, os olhos cravados nos dela.
— Naturalmente. Mas só funciona com você.
Sophia sorriu, os dedos traçando o desenho dos músculos dele sob a pele.
— Preciso levantar — disse, fingindo drama.
— Não ainda — respondeu Adam, se movendo até ficar sobre ela, o peso distribuído com cuidado. — Ainda tenho que admirar minha pequena. Decorar cada detalhe… antes do caos começar.
Ela mordeu o lábio, corando levemente.
— Você tem um problema.
—