O carro preto cortava a estrada com a velocidade de alguém que tinha pressa de chegar ao destino.
Adam estava ao volante, a mão direita apertando o volante com força, a esquerda entrelaçada à de Sophia, repousando no colo dela.
— Tem certeza que não quer avisar ninguém? — ela perguntou, com um leve sorriso.
— Três dias. Só eu e você. Não quero chamadas, relatórios, nem Mike batendo na porta fingindo que esqueceu alguma coisa. Hoje, pequena, você é só minha.
Sophia sentiu o arrepio antes mesmo das palavras terminarem.
Aquele tom baixo, firme, que Adam usava quando o Lobo estava à flor da pele. Quando o homem que ela amava cedia ao instinto de posse e desejo.
Eles chegaram a uma cabana de madeira isolada, cercada por árvores e silêncio.
Adam não perdeu tempo. Desligou o carro, contornou o veículo e a puxou para seus braços antes que ela abrisse a porta.
— Nem adianta fingir que vai entrar andando sozinha. Você é minha. E eu tô faminto.
Ela riu, tímida, e ao mesmo tempo… incendiada.
Dent