O alerta soou às 03h42 da madrugada.
Sophia não estava no alojamento.
O café esfriava intocado na bancada. A manta dobrada no sofá. A cadeira do laboratório, vazia.
Adam sentiu. Ele soube antes mesmo de confirmarem. O silêncio ao redor era... errado.
A câmera do corredor foi cortada às 03h07.
— Eu vou atrás dela. — A voz de Adam era uma lâmina afiada.
— Adam... — o chefe tentou intervir. — Não temos localização exata. Não temos permissão oficial.
— Não me interessa.
Mike se adiantou, com o olhar sério pela primeira vez em muito tempo.
— Eu tô com você. Sempre estive.
Horas depois, em uma sala escondida num galpão isolado...
Sophia estava amarrada. Os pulsos machucados, os lábios rachados, e a cabeça latejando.
O homem à sua frente sorria.
— Você se lembra de mim?
Ela o reconheceu. A voz. Um dos nomes que Rafael sussurrara no interrogatório. Um dos monstros por trás da noite que mudou sua vida.
— Você sobreviveu à primeira vez… — disse ele, arrastando uma cadeira para mais perto. — Mas