— De novo não... — Sophia murmurou, apoiando as mãos no balcão da cozinha enquanto o enjoo subia como uma maré traiçoeira.
Era a terceira vez naquela semana.
Adam entrou com uma sacola de café da manhã, parando assim que viu sua pequena pálida e suando frio.
— Pequena... você tá bem? — Ele largou a sacola, aproximando-se rápido.
— Tô. Só... deve ser o queijo daquele sanduíche de ontem.
— Sophia, você comeu três. Com batata frita. E milk-shake.
— Exatamente, deve ter sido demais — ela respondeu, emburrada, sentando-se no sofá como quem fecha o assunto.
Adam a observou, desconfiado. Havia algo... estranho.
Ela andava sensível, emburrada por motivos aleatórios.
Na noite anterior, ficou brava porque ele abriu a última garrafinha de água com gás. Antes disso, ela chorou porque queimou a torrada. E agora, o humor oscilava entre “princesa carinhosa” e “tempestade emocional”.
Mike, ao fundo, murmurou:
— Ou a Sophia tá treinando pro Oscar... ou tem algo acontecendo.
Adam não respondeu. Mas o a