Irina desceu as escadas com a calma de quem sabia que todos os olhos estavam nela. Ao chegar ao fim, aproximou-se de Sr. Freitas, segurou suavemente em seu braço e sussurrou ao ouvido dele, com um sorriso enigmático:
— A diversão desta noite… é por minha conta.
Sr. Freitas inclinou o rosto, deixando o olhar percorrer cada detalhe dela, e riu baixo.
— Então não poderia estar em melhores mãos. — disse, apertando o braço dela de volta, como se já fosse dele.
De longe, João assistia à cena. O peito se apertou, a raiva veio junto com um ciúme impossível de disfarçar. Ele avançou com passos firmes até se colocar entre os dois.
— Sr. Freitas, — não se esqueça que Irina está aqui pelo Grupo Alves. Este evento não é para… brincadeiras.
Freitas ergueu a sobrancelha, segurando o olhar de João, e respondeu em tom calmo, porém carregado de veneno:
— Brincadeiras? Ah, meu caro… quando uma mulher como Irina decide ser o centro da noite, todos os negócios se tornam apenas detalhes.
Irina sorr