A mansão se erguia imponente sobre a colina, envolta em tons de preto, cinza e azul profundo. O jardim era gigantesco, com árvores altas cujas folhas pareciam absorver a pouca luz da lua, e caminhos de pedra serpenteavam entre arbustos cuidadosamente podados. Havia um ar clássico na construção: colunas austeras, janelas altas com cortinas pesadas e detalhes de ferro forjado que contornavam sacadas e portões. Tudo transmitia poder, mistério e um toque de perigo.
As sombras dançavam nas paredes externas, criando um efeito quase hipnótico, como se a mansão respirasse sozinha. A luz dos lampiões lançava reflexos azulados sobre a fachada, misturando sofisticação com um tom de ameaça sutil. Cada detalhe parecia planejar a noite, convidando a curiosidade e impondo respeito
O escritório da mansão era vasto, com paredes revestidas em madeira escura e prateleiras carregadas de livros antigos, iluminadas por uma luz azulada que se infiltrava pelas janelas altas. O mobiliário clássico, os tapet