Os dias seguintes foram como um turbilhão de ideias, decisões e correria, mas, de alguma forma, todos os momentos tinham um certo encanto. Eduardo e Jinx não perderam tempo: assim que decidiram que abririam o café, começaram a procurar o lugar ideal. A lista de opções era longa, mas cada visita servia para estreitar ainda mais o que eles realmente queriam.
Queriam algo que tivesse luz natural, mas sem perder a sensação aconchegante. Que fosse próximo o suficiente do centro para atrair movimento, mas não tão perto a ponto de parecer caótico. Procuraram por dois dias inteiros, percorrendo ruas, entrando em prédios, medindo espaços, imaginando disposições.
Foi na tarde do terceiro dia que encontraram. O local era uma antiga livraria de esquina, com grandes janelas de vidro, piso de madeira já gasto pelo tempo e um mezanino que Jinx enxergou como um espaço perfeito para leitura e encontros mais íntimos. O cheiro de papel antigo ainda estava no ar, e talvez isso tenha sido o detalhe qu