O silêncio solene da igreja foi quebrado pelo som cadenciado dos violinos, que se misturavam com o eco suave dos passos de Eloise. Ela já estava diante de Jason, as mãos entrelaçadas às dele, e todos aguardavam o desenrolar do momento.
O padre abriu a cerimônia com as palavras tradicionais, pedindo que todos se sentassem. O clima era reverente, quase sagrado. Cada detalhe do lugar parecia ter sido feito para aquele instante.
Eloise sentia as mãos suarem, mas não as soltava de Jason. Ele, por sua vez, parecia sereno por fora, mas os olhos denunciavam a nervosismo que lhe era natural naquele momento. Fixos nela, como se quisessem gravar cada expressão, cada suspiro.
O padre falou sobre união, sobre a promessa de compartilhar alegrias e dores, e cada palavra parecia mais próxima da realidade deles do que de um discurso genérico.
Até que veio a pergunta ritualística:
— Se alguém aqui presente tem alguma razão para que este matrimônio não deva ser realizado, que fale agora ou cale-se para