Adan
— Dianne, fique comigo. Você precisa respirar.
— Dianne... querida.
— Segure as mãos dela, massageie as palmas — pediu Theo para mim.
Apanhei a sua mão e comecei a apertá-la com os meus polegares.
— Chamei os bombeiros e o médico já está chegando — avisou Estela.
— É uma crise de pânico, mas ela está perdendo a consciência.
Mesmo de olhos fechados, sem reação, ela derramava lágrimas. Aquilo absolutamente partiu o meu coração como ele nunca havia sido machucado antes. Vê-la naquele estado era completamente desesperador.
— Com licença — pediu um socorrista.
Ele colocou uma máscara de oxigênio em Dianne e começou a aferir a sua pressão.
— O que houve aqui.
— Ela está grávida e teve uma crise de pânico.
— Eram frequentes antes, mas há tempos não acontecia — disse Theo.
— A pressão está sete por oito, precisamos levá-la ao hospital. A oxigenação também está baixa — afirmou ao retirar um oxímetro do seu dedo.
Bombeiros entraram e colocaram Dianne na maca. Levaram-na para a ambulância.