Ao ouvir o que Clara disse, senti uma pontada de tristeza no peito.
Eu havia depositado todas as minhas esperanças nela, mas as palavras de George, há pouco, realmente tinham sido como um balde de água fria.
Ele tinha razão... Mesmo que eu contasse para Clara, ou até para o mundo inteiro, que estava sendo mantida em cativeiro, não adiantaria em nada.
Com o poder que George tinha naquele momento, era difícil que alguém conseguisse me tirar das mãos dele.
Sendo assim, por que envolver as pessoas que me amavam naquela situação?
De repente, comecei a me arrepender de ter ido à cerimônia.
Falei com seriedade para Clara:
— Não se precipite e, por enquanto, não conte isso ao meu irmão.
— Por que não? — Clara perguntou, sem entender. — Eu preciso contar isso ao seu irmão, para que a gente pense juntos em uma forma de te tirar daqui!
— Não vai adiantar. — Balancei a cabeça. — No começo, eu também pensava assim. Mas agora eu sei que tudo que eu puder imaginar, o George também consegue. Ele certa