Ricardo sorriu para mim:
— Por que está chorando? Sou conhecido por tratar bem as mulheres. Só vou te dar prazer. Quem sabe, daqui a pouco, você esteja implorando para fazer amor comigo mais algumas vezes. — Mal havia terminado de falar, Ricardo me levantou de repente e me jogou no sofá.
Tentei me levantar em pânico, mas ele logo me empurrou de volta. O homem era alto e corpulento e, num instante, cobriu completamente o meu corpo.
Um medo avassalador tomou conta de mim. Eu tremia sem parar de tanto pavor e chorava diante dele:
— Por favor, me deixa ir, eu te imploro, me deixa ir... Eu faço qualquer coisa, o que você quiser.
— Qualquer coisa? Até esfaquear o George?
Assenti com rapidez:
— Sim! Eu faço isso! Eu concordo!
Ricardo deu uma risada leve:
— Hah... Você é mesmo uma mulher egoísta, fria e sem coração. Mas quer saber? Eu gosto disso. — Enquanto falava, ele começou a puxar o meu casaco de inverno.
O casaco largo foi arrancado em um segundo. Lutei com todas as minhas forças, gritan