Instintivamente, lancei um olhar para ele, mas rapidamente abaixei a cabeça.
Com apenas um olhar, senti o frio intenso que emanava daquele homem.
— Ei, George, espera aí, você vai sair de novo...?
Gabriel segurou George, que já se dirigia à porta, e disse para mim:
— Valentina, vai lá, acalma o George. Se você falar com ele, com certeza ele vai se acalmar.
Mantive a cabeça baixa, fingindo que comia com tranquilidade, sem dizer nada. Na verdade, meu coração já tremia de forma incontrolável.
Gabriel, ainda sem desistir, continuou insistindo:
— Anda logo, Valentina, o George é fácil de acalmar!
Continuei em silêncio.
Primeiro, eu realmente não sabia como acalmar aquele homem.
Segundo, eu não havia feito nada de errado, nem dito nada ofensivo. Não via razão para precisar agradá-lo.
Por fim, o que ele queria não era uma tentativa de conciliação da minha parte. Se eu tentasse, talvez ainda acabasse sendo alvo de zombarias da parte dele.
Considerando tudo, concluí que o melhor mesmo era perma