Mariana chegou sem que eu percebesse e estava sentada na cadeira de George, enquanto ele não estava ali, mas sons de água vinham da sala de descanso.
Quem abriu a porta foi a chefe das secretárias, Hanna, que franziu a testa, me lançou um olhar de desdém e elogiou Mariana com entusiasmo:
— Mariana, tinha que ser você. Trouxe mesmo sorte para o Presidente George. Chegou e logo curou a dor de estômago dele. Diferente de certas pessoas, que só sabem causar problemas ao Presidente George.
Esse "certas pessoas" era, evidentemente, direcionado a mim. Eu permaneci em silêncio, apenas apertei instintivamente o remédio gástrico na mão.
Mariana sorriu timidamente:
— Conheço bem a condição do George. Ele não toma qualquer remédio para o estômago. Só aceita o tipo que eu costumo comprar para ele. Por isso, estou sempre com esse remédio na bolsa.
— Mariana, você é mesmo atenciosa. De quem mais o Presidente George iria gostar, se não de você?
Nesse momento, George saiu da sala de descanso, parecia t