George estava emocionalmente instável e agia de maneira estranha. Não seria nenhuma surpresa se, num acesso de raiva, ele acabasse demitindo a Gisele.
Claro que o fato de ela ser demitida ou não, não tinha absolutamente nada a ver comigo.
Mas eu também estava prestes a me tornar mãe de dois filhos. Embora eu não sentisse pena da Gisele, tinha compaixão pelos filhos dela.
De qualquer forma, não era nada demais, apenas entregar um relatório. Não era como se eu estivesse indo para algum lugar perigoso.
Parada diante da porta do escritório do presidente, bati levemente.
— Entre! — Uma voz completamente desprovida de calor respondeu.
Franzi os lábios e empurrei a porta para entrar.
George estava recostado na cadeira, fumando. Seu rosto permanecia sombrio, com uma expressão fortemente carregada de irritação, como se algo estivesse o incomodando profundamente.
Quando ele me viu, por um instante pareceu surpreso, mas logo depois estreitou lentamente os olhos escuros.
Abaixei o olhar e, com o