George interrompeu minhas palavras de forma suave e vaga.
Ele me encarou friamente:
— Você rejeita tanto a ideia de engravidar de um filho meu porque teme que, depois de ter a criança, vai ficar presa e não vai ter coragem de ir embora, não é?
Minha respiração se interrompeu por um instante.
Aquilo homem sabia mesmo adivinhar.
Ele manteve os olhos fixos em mim e perguntou em tom grave:
— O que acabei de dizer está certo? Você não quer engravidar de mim por causa disso?
— Claro que não. — Respondi, um tanto nervosa. — Mesmo que eu realmente tivesse um filho, se eu quisesse ir embora, eu iria. Uma criança não ia ser capaz de me prender.
George soltou uma risada súbita e suave, com um brilho intenso de escárnio e decepção no olhar.
Ele curvou os lábios friamente:
— Viu? A Srta. Valentina é impiedosa. É capaz até de abandonar o próprio filho.
O tom dele estava impregnado de rancor, como se eu já tivesse cometido o ato de abandonar marido e filho.
Apertei os lábios e disse:
— De qualquer fo