Eu não queria pensar em mais nada. Todos aqueles amores, ódios, ressentimentos, nada disso importava mais.
Naquele momento, tudo o que eu queria era aliviar o meu sofrimento. Atordoada, me joguei em seus braços e beijei seus lábios.
De repente, ele me afastou, tirou o paletó e o colocou sobre mim, em seguida me pegou no colo e saiu comigo.
Quando uma rajada de vento frio me atingiu, despertei um pouco e percebi que ele me levara até o térreo.
O vento noturno do outono era cortante, e eu tremia dos pés à cabeça.
— George... — Minha voz saiu rouca, e perguntei, angustiada. — Para onde você está me levando?
— Vou te levar ao hospital. — Ele respondeu em tom grave, abriu a porta de trás do carro e se preparou para me colocar lá dentro.
Entrei em pânico. Segurei sua gola com urgência, chorando:
— Eu não quero ir ao hospital, George, eu não quero ir ao hospital!
"Se eu fosse para o hospital, com certeza não conseguiria esconder a gravidez. Eu não queria! De jeito nenhum eu poderia ir ao hosp