Que coisa estranha... Eu realmente não sentia nenhum medo dele daquele jeito.
Limpei a boca e sorri para ele, de maneira tola:
— Desculpe, eu não fiz de propósito, e... E eu já tinha dito que queria descer do carro...
— Valentina! — Acompanhado de um grito furioso e sombrio, tudo escureceu diante dos meus olhos e eu apaguei completamente.
Quando recuperei a consciência, senti que estava no banheiro.
Ao meu redor, só se ouvia o som da água, e meu corpo estava envolto pelo vapor quente.
Dedos levemente calejados deslizavam pelo meu corpo, junto com uma fragrância fresca de banho.
Era uma sensação muito agradável.
Soltei um leve gemido de prazer e abri os olhos devagar. Vi então o rosto fechado e bonito de George.
"Eu estou sonhando? Ele está me dando banho."
— Valentina, sua mulher nojenta, quando você acordar, eu não vou te perdoar! — George esfregava meu corpo com força, falando com raiva.
O tom dele era tão cruel que parecia que queria me matar.
Eu não esperava que, mesmo em sonho, el