Ele, um tanto atordoado, veio me abraçar e me pediu desculpas.
"De fato, tudo isso é um sonho. Veja, aquele George gentil de antes está de volta."
George, com extremo cuidado, me colocou de volta na cama. Ele tocou a parte de trás da minha cabeça e perguntou:
— Está doendo?
Eu mordi os lábios e assenti, ainda sentindo uma grande mágoa no coração.
Afinal, eu já tinha me mostrado amistosa com ele, mas, mesmo assim, ele foi ríspido comigo.
Talvez ele tivesse percebido o olhar ressentido em meus olhos, pois ele se desculpou em voz baixa.
Depois de se desculpar, ele se levantou para sair.
Fiquei ansiosa e agarrei seu braço apressadamente:
— Não vá embora!
Ele se virou para me olhar:
— Eu só vou pegar a caixa de primeiros socorros. Parece que você machucou a parte de trás da cabeça.
Sacudi a cabeça com urgência:
— Não dói, não dói de verdade, só não vá embora. — Dizendo isso, abracei sua cintura novamente.
A cintura dele era firme e forte, transmitia uma sensação de segurança ao abraçá-lo.
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