Eu mal tinha terminado de falar quando ele me empurrou contra a parede e me beijou com força.
Ele me beijava com agressividade e urgência, assumindo um tom claramente punitivo.
Foi um beijo invasivo, que quase tirou o meu fôlego.
Eu me sentia sufocada, sem conseguir respirar direito, apenas tentando evitar seus beijos de maneira constante.
No entanto, minha tentativa de esquiva parecia deixá-lo ainda mais irritado.
Com uma das mãos, ele prendeu meus braços, que se debatiam em vão, enquanto, com a outra, segurava firmemente minha nuca, intensificando ainda mais o beijo.
Meus lábios começaram a doer com o atrito provocado por ele.
Sem conseguir escapar, só me restava emitir sons contínuos de protesto, recusando aquele contato.
— Solte ela! — Naquele momento, uma voz fria e grave soou de repente.
Reconheci na hora: era a voz de Gustavo.
George parou por um instante, me soltou e se virou para olhar.
Eu também olhei na mesma direção e, de fato, era Gustavo.
Gustavo estava ali perto, com um