Mas senti que a respiração dele junto ao meu ouvido ficou mais pesada.
Não sabia o que ele estava pensando.
Falei seriamente:
— Desde que seja seu filho, não importa se sou eu quem dá à luz ou se é a Mariana, será bisneto da vovó. Então, deixe que a Mariana tenha seu filho.
O filho de pessoas que se amam era fruto do amor, esperado desde o início da gravidez.
Eu, por outro lado, era a mulher que ele desprezava, se eu tivesse um filho dele, seria algo ruim, nunca seria motivo de expectativa.
George endireitou um pouco o corpo, segurou meus ombros e me olhou friamente.
— Então, você não quer ter um filho meu?
— Não quero...
"Para que eu teria um filho? Para ser desprezada por ele?"
O desejo da vovó de ter um bisneto era uma coisa, mas se meu filho fosse rejeitado pelo próprio pai e ainda carregasse o estigma de ser um filho ilegítimo.
Eu preferia não tê-lo.
Não permitiria que meu filho viesse ao mundo para sofrer ou ser injustiçado.
George me encarou com um olhar gélido, o desejo nos olh