Quando saí, George ainda estava encostado à janela, fumando.
No entanto, o olhar que ele me lançou de repente ficou muito mais profundo, com um leve brilho de desejo.
Na verdade, há pouco eu também tinha me olhado no espelho. Aquela camisa preta fazia minha pele parecer ainda mais clara.
Além disso, o comprimento da camisa, que mal cobria as coxas, era realmente bastante provocante.
Para completar, eu não estava usando sutiã, e a camisa colada ao peito desenhava curvas que evocavam pensamentos.
Ele era um homem normal. Não era de se estranhar que sentisse desejo ao me ver vestida daquela maneira.
Na minha lembrança, ele sempre foi muito intenso naquele tipo de situação.
Só que, naquele dia, nós tínhamos acabado de ter um desentendimento, e eu não tinha a menor vontade de ser íntima com ele, na verdade, eu até sentia certo repúdio.
Puxei a barra da camisa para baixo e disse:
— Estou com sono, vou dormir primeiro.
George não respondeu. Apenas soltou devagar a fumaça do cigarro.
Seus olho