Damian
Dessa vez, quando puxei o tornozelo, ela flexionou o joelho oposto, girou o quadril e caiu de lado, sem perder todo o centro. Bateu a mão no chão do jeito certo e voltou à posição em um movimento só.
— Melhor. — aprovei, com um aceno.
— De novo. — ela pediu.
Mais cinco. No fim, o cabelo dela colava na testa, a túnica marcada de pó, as mãos com arranhões pequenos.
Eu estava inteiro, mas o corpo atento, o desejo contido numa coleira curta. Blaze, meu lobo, gostava do que via.
— Agora junta. — anunciei — Queda e arma.
Entreguei a espada. Ela segurou mais firme do que no início. Ataquei em diagonal, ela bloqueou, eu girei o bastão por baixo, ela desviou, eu pisei na base, ela cedeu só o necessário, tentou contra-ataque, eu neutralizei com o ombro e… chão. Quase perfeito.
— Deixa o quadril liderar. — mostrei, aproximando por trás de novo, a mão aberta na altura da cintura dela — Se o pé vai e o quadril fica, você fratura o próprio joelho. Se o quadril comanda, o corpo segue sem bri