Ele…

Fui atrás dela com a respiração em brasa, o coração ainda pulsando o eco do que Hayla havia vivido.

Clara.

A mente cruel por trás de tudo.

Com um movimento preciso, algemei seus pulsos com a frieza de quem já não reconhecia mais nada de humano naquela mulher.

Minha equipe a cercou, impedindo qualquer tentativa de fuga.

Goal e Yoda avançaram como sombras treinadas, encurralando-a em um canto do galpão.

Mas Clara...

Clara apenas sorriu.

— A princesinha do meu pai está como gosta — ela sibilou com desprezo — No centro das atenções. Que cena linda...

— Cale essa sua boca, Clara. Já destruiu o suficiente — respondi, com os dentes cerrados de raiva.

Ela ergueu o queixo, zombeteira.

— Ah, falou o príncipe das histórias perfeitas. Aquele que a minha querida irmãzinha provavelmente passou a vida sonhando... Gregori Klaus, o salvador. O final feliz que ela nunca mereceu.

Engoli seco, sem responder.

Porque ela não merecia palavras.

Mas ela não parava.

— Você acha que acabo