Lucas olhava fixamente para o antigo relógio de parede quando os três ponteiros se alinharam à meia-noite e a primeira badalada ecoou pela mansão. No exato instante, todas as luzes se apagaram. Um segundo de silêncio, depois — um estrondo. A porta do hall de entrada foi arremessada ao chão com violência.
— Polícia! — gritou uma voz, e em seguida, homens armados invadiram a sala.
Dante e os dois comparsas encapuzados reagiram de imediato, agarrando seus rifles. O tiroteio começou.
Lucas, compreendendo o perigo em frações de segundo, lançou o corpo para trás e virou o sofá, que caiu sobre ele, Dunga, Vanessa e o bebê. Caíram de forma desajeitada, sem entender direito o que estava acontecendo. O móvel virou uma barricada improvisada, protegendo-os dos primeiros disparos — tempo suficiente para Lucas se levantar, proteger Vanessa e o bebê, e puxá-los para fora, rumo ao corredor que levava à cozinha.
— Dunga, vem! — gritou Lucas, ao perceber que o cunhado havia ficado para trás. Algo o imp