— Não acredito! — exclamou Liz, apertando os olhos para os monitores da van. As câmeras de segurança não mostravam imagens do interior da mansão, mas o circuito externo cobria quase todo o perímetro, e o que ela via agora era suficiente para deixá-la à beira de um ataque de nervos. — Aquela idiota vai acabar se matando.
Alex, sentado ao lado dela, cruzou os braços e suspirou com a mesma expressão de quem já esperava por algo assim.
— É, realmente... difícil de acreditar. Como é que uma pessoa que acabou de sair de um acidente, ainda se recuperando de um envenenamento, decide bancar a heroína? — disse ele, mantendo o tom calmo, mas seus olhos revelavam preocupação. Seu olhar se fixava no canto da tela onde a silhueta de Alis se movia pela lateral da casa, desajeitada, mas determinada. — Talvez... talvez eu consiga entrar pelos fundos, cruzar o jardim até o porão. Mas o labirinto...
Ele não completou a frase. A lembrança do maldito labirinto verde que cercava a parte de trás da mansão o