Se era a morte, Alis não sabia. Mas sentia aquele torpor percorrendo seu corpo, concentrando-se especialmente no estômago. Era ali que estava o ponto crucial: a dor, o impulso, a contração.
De repente, como se emergisse de um lago profundo, negro e enregelante, despertou do desmaio. No mesmo instante, uma golfada brotou de sua boca. Ela vomitou sobre a colcha e os lençóis finos. Cambaleando, esgueirou-se para fora da cama e, novamente, vomitou incontrolavelmente no chão, como se tivesse ácido corroendo suas entranhas. Tentou levantar-se, mas não conseguiu. Agora, seu peito ardia com a respiração pesada.
— Você precisa ser forte! — disse ela a si mesma, tentando puxar o ar para os pulmões. Sentia uma estranha sensação de peso e dor enquanto respirava, mas aos poucos, sua respiração antes rarefeita, foi se equilibrando.
Arrancou a tipoia do braço engessado e, arrastando-se, foi até o banheiro. Vomitou novamente na privada. O conteúdo era grotesco: sangue misturado a uma gosma esverdead