— Dante! Mamãe... o que é isso tudo? O que vocês estão fazendo? — perguntou Dunga, confuso.
— Eu já tinha sacado a troca no dia da homenagem ao velho Eagleton. Peguei a impostora no labirinto e forcei um beijo. A idiota agiu como se fosse uma virgenzinha estúpida — explicou Dante, com um sorriso debochado no rosto.
— E a Alis? Onde ela está? — perguntou Lucas, preocupado. Não tinha visto Alis e havia escutado um grito. Será que havia mais algum dos homens de Amélia na casa?
— Ah, então esse é o nome da vadia? — disse Dante, aproximando-se de Amélia. Ele a puxou para si e a beijou demoradamente. Amélia agarrou as nádegas de Dante e o trouxe ainda mais para perto. A mulher sempre fora elegante e nobre. Agora, parecia irreconhecível. Teriam anos de convivência mascarado sua verdadeira personalidade?
— Onde ela está? — repetiu Lucas, sentindo o medo se espalhar por cada fibra do seu ser.
— Está morta — respondeu Amélia, afastando-se de Dante para encarar Lucas. — Cianeto. Um veneno doloro