pesar do início lento e complicado, a recuperação de Alis começou a avançar de forma significativa desde a noite em que ela abrira os olhos pela primeira vez. O despertar foi silencioso, quase sutil, mas os sinais de melhora subsequentes se tornaram inegáveis. Em pouco tempo, ela já conseguia manter os olhos abertos por mais de alguns minutos e, embora ainda estivesse fraca e sedada na maior parte do tempo, a esperança voltara aos poucos aos olhos de Lucas.
Passada uma semana, Dante — o médico responsável — finalmente trouxe uma notícia aguardada, embora receada. Disse que, se Alis continuasse progredindo e tomasse todos os cuidados recomendados, poderia ser liberada para terminar o tratamento em casa. A única exigência era repouso absoluto e acompanhamento constante.
Alis concordou de imediato. O hospital, com suas luzes impiedosas e o constante vaivém de enfermeiros, já a sufocava. Estava cansada de fingir que dormia para não responder às perguntas, exausta de ouvir cochichos nos co