O prédio da Escola Municipal Margareth Rhee estava quase silencioso quando o detetive Alex Cartumis chegou. Era início da tarde, e as crianças estavam em sala de aula, mas mesmo assim ele sentia o peso do ambiente. O lugar parecia carregar a sombra de algo não resolvido.
— Com licença — disse ele, apresentando-se na recepção. — Preciso falar com a diretora. É sobre uma funcionária de vocês, Alis Brade.
Poucos minutos depois, estava sentado diante de uma mulher de meia-idade, óculos na ponta do nariz, semblante tenso.
— Alis... — disse a diretora, soltando o ar com pesar. — Ela tirou uma licença médica na semana passada. Desde então, não apareceu mais.
— Licensa Médica? — Alex franziu a testa. — A senhora sabe o motivo?
— Não informou detalhes. Só recebi um atestado genérico. E para ser honesta, detetive, estou preocupada. Há algo de errado nesta história. Alis é muito dedicada, mas nos últimos dias parecia outra pessoa. E agora ela tirou uma licença, sem nem me explicar os motivos.
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