Alis acordou um pouco mais tarde do que o seu habitual, remexendo-se preguiçosamente na cama macia e confortável da sua irmã. Também pudera! O dia anterior havia passado num turbilhão de emoções.
Primeiro, havia cantado e tocado piano na frente de uma pequena multidão, dentre os quais, estavam as figuras mais importantes da cidade. Depois, foi ameaçada pelo suposto amante da irmã, ajudou seu querido sobrinho e quase desmaiou duas vezes nos braços de Lucas.
Bem, se a segunda vez não desmaiou foi graças ao marido da irmã que, repentinamente, mudou o comportamento para com Alis de inquisidor para preocupado e carinhoso.
E aquele beijo? Ainda podia sentir aquela energia perpassando seu corpo como se ela pertencesse somente a ele. Sentia-se mal por pensar desse jeito. Seu marido era Brade.
Ah, como queria que Brade fosse como Lucas. Que fosse preocupado com ela, que a acalmasse, que lhe trouxesse chá no meio da noite, que a sustentasse nos braços quando ela se sentisse fraca.
Brade não era