Durante a noite, Alis escutou novamente o barulhinho do bebê Lucas Jr. e levantou-se para vê-lo. Como da outra noite, abafou a escuta da babá eletrônica com uma fralda. Ninou-o nos braços por quase uma hora e depois deixou-o no berço, contemplando a beleza do menino. Não havia conhecido o tal Dr. Dante, mas para ela, o menino tinha os olhos de Lucas.
Lucas parecia amar muito o bebê. Seria uma grande tristeza para ele descobrir a verdade. Depois de se certificar de que o menino dormia, Alis retirou a fralda da babá eletrônica e abandonou o quarto em silêncio.
O dia começou intenso naquela quinta-feira. Pela janela do quarto, Alis percebeu que no jardim da mansão, alguns homens montavam uma área e um conjunto de pessoas ensaiavam músicas em violinos, violoncelos, piano e flauta. Provavelmente a homenagem ao seu pai seria um grande evento.
Depois de arrumar a cama, resolveu tomar uma ducha bem rápida. Saía do banheiro vestida apenas de toalha quando percebeu a presença de Lucas no seu qu