A semana transcorreu em silêncio. Os dias pareciam mais longos, mas estranhamente pacientes.
Entre Cassian e eu, as coisas haviam mudado. Ainda era estranho, mas... não mais tão incomum. Nosso vínculo tornava impossível fingir que nada havia acontecido. Havia momentos em que ele me olhava como se lutasse contra o próprio instinto, e eu mesma sentia meu corpo reagindo de formas que não podia controlar.
Eu me refugiava na banheira, a água quente envolvendo meu corpo. Deslizei a mão pelo braço, pelo pescoço, tentando relaxar, mas não havia como fugir da lembrança dos toques dele.
A porta se abriu.
Meu coração disparou quando o vi entrar. Cassian fechou a porta atrás de si, e mesmo sem esforço algum sua presença ocupou todo o espaço.
— Não sabia que estava aqui. — murmurei, desviando os olhos.
— Queria me refrescar antes de dormir. — Disse intenso.
Devagar começou a desabotoar a camisa, peça por peça, como se quisesse me obrigar a acompanhar cada movimento. Jogou-a sobre a cadeira, revel